É verdade que Lula não se vacinou contra Covid-19?

Algumas publicações nas redes sociais afirmam que uma enfermeira declarou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não foi vacinado contra a Covid-19. A mesma diz que no dia 27 de fevereiro no lançamento da Campanha Nacional de Vacinação Lula não se vacinou. Mas, será que é verdade que Lula não se vacinou contra a Covid- 19?

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É verdade que Lula não se vacinou contra Covid-19

No vídeo da transmissão ao vivo em que ele recebe a vacina, a profissional de saúde simplesmente chama a atenção do presidente para receber e guardar o cartão de vacinação. Portanto, essa alegação falsa foi desmentida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Esse conteúdo enganoso já acumulou mais de 300 mil visualizações no TikTok e as informações falsas também estão circulando no Telegram e no WhatsApp. A afirmação de que uma enfermeira alertou o presidente Lula de que ele não foi vacinado durante o lançamento da campanha nacional de vacinação de 2024 é falsa.

Além disso, durante a transmissão da TV Brasil, a enfermeira e conselheira de Saúde do Distrito Federal, Fátima Lúcia Rôla, apenas instruiu o presidente a receber e guardar o cartão de vacinação com o registro da dose. A mesma foi aplicada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que é médico e estava presente.

Entenda se a história é verdadeira ou falsa:

Sendo assim, os posts que foram verificados alegam que a enfermeira se aproximou de Lula e disse: “Receba o cartão de vacina, mas você não foi vacinado, não”. No entanto, a verificação realizada pelo Aos Fatos constatou que, na realidade, ela disse: “Receba o cartão de vacina, senão o senhor não foi vacinado, não”.

A alegação que está circulando nas redes sociais também foi desmentida pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal. O órgão informou que “a informação não procede” e que a servidora nega ter dito algo dessa natureza. Portanto, é importante ressaltar que o cartão ou caderneta de vacinação é o documento que comprova a situação vacinal de um indivíduo.

Desse modo, o cronograma do Programa Nacional de Imunizações deste ano será dividido em cinco fases e na primeira fase, serão priorizadas, de forma escalonada, pessoas com maior risco. Ou seja, as que podem desenvolver quadros graves da Covid-19, como idosos com mais de 70 anos, gestantes e pacientes imunocomprometidos.

Veja onde ocorreu a Cerimônia:

Por fim, a cerimônia ocorreu no Centro de Saúde nº 1, localizado na região administrativa do Guará, no Distrito Federal. Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente, acompanhado da ministra da Saúde, Nísia Trindade. O objetivo do governo é restabelecer a confiança da população na vacinação, em contraste com a postura adotada por Jair Bolsonaro durante sua presidência. Portanto, Lula já recebeu todas as quatro doses disponíveis da vacina contra a Covid-19 até o momento.

Além disso, durante a campanha eleitoral, Lula defendeu o fortalecimento do Programa Nacional de Imunizações e criticou as medidas adotadas por Bolsonaro no combate à pandemia. No Brasil, o primeiro caso de Covid-19 foi registrado há três anos, em 26 de fevereiro de 2020. Desde então, mais de 37 milhões de casos foram diagnosticados e 698,9 mil pessoas perderam suas vidas.

Nesta segunda etapa, o Movimento Nacional pela Vacinação distribuirá doses bivalentes para o grupo prioritário, que inclui idosos, pessoas com baixa imunidade, pessoas com deficiência, gestantes, puérperas e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, além de profissionais da saúde.

Posteriormente, a vacinação será ampliada para a população que ainda precisa completar o esquema básico de proteção, incluindo a primeira e segunda dose, bem como as doses de reforço. Segundo informações do Ministério da Saúde, aproximadamente 19,1 milhões de brasileiros estão com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em atraso. Além de 68,6 milhões que ainda não receberam a primeira dose de reforço e 30,2 milhões com a segunda dose de reforço em atraso.

Atualmente, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, fez um pronunciamento nacional no qual defendeu a necessidade de “intensificar” a vacinação contra a Covid-19 após o término da emergência global declarado pela Organização Mundial de Saúde – OMS.

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