Evino vai fechar e vender vinhos com 90% de desconto?

Uma notícia circulando em um anúncio patrocinado no Facebook, que imita a aparência do Portal G1, sugere que a Evino, renomada empresa brasileira de vendas online de vinhos, teria declarado falência. E estaria liquidando seu estoque de vinhos argentinos com descontos de 90%, devido a uma suposta crise na Argentina. Mas, será que Evino vai fechar e vender vinhos com 90% de desconto? Confira!

Evino vai fechar e vender vinhos com 90% de desconto?

Este anúncio atraiu muitos interessados, ansiosos por aproveitar a oportunidade de adquirir vinhos de alto valor por um preço mais acessível. No entanto, esta oferta é, infelizmente, um engano. A maneira pela qual a mensagem é propagada já é um indicativo de que algo pode não estar certo.

Recentemente, tem havido um aumento nas “fake news” que propagam supostas promoções incríveis, alegando falência de marcas renomadas, levando os consumidores a sites fraudulentos. Outros exemplos incluem falsas promoções envolvendo Daslu, Americanas e Marksound Plaza, entre outros.

Trata-se de uma armadilha, onde o consumidor é levado a clicar, realizar uma compra e, posteriormente, não receber o produto. Portanto, é crucial estar sempre alerta a tais práticas fraudulentas.

Evino é uma empresa brasileira de venda de vinhos pela internet. Fundada em 2013 por Marcos Leal e Ari Gorenstein, a Evino tem como proposta democratizar e descomplicar o consumo de vinhos no Brasil, oferecendo uma variedade de rótulos e preços acessíveis.

A empresa possui um catálogo de vinhos que abrange diferentes regiões vinícolas do mundo, incluindo países tradicionais como França, Itália e Espanha, bem como regiões emergentes como Argentina, Chile e Portugal.

Além de vender vinhos através do seu site e aplicativo, a Evino também busca educar seus consumidores sobre o universo do vinho. Ela oferece descrições detalhadas, notas de degustação para cada vinho, e também publica conteúdo educativo sobre diferentes tipos de vinho, regiões vinícolas, e dicas de harmonização.

Tenha Cuidado com as “fake news”

As notícias falsas, ou “fake news”, são uma forma de desinformação ou propaganda que consiste em desinformação disseminada, geralmente através dos meios de comunicação social e outros meios de comunicação online. Essas notícias são escritas e publicadas com a intenção de enganar.

Com isso, o intuito é obter ganhos financeiros ou políticos, muitas vezes com manchetes sensacionalistas, informações enganosas ou totalmente fabricadas para aumentar a leitura, compartilhamento e cliques. Aqui estão algumas dicas para evitar cair em armadilhas de notícias falsas ou ofertas fraudulentas:

Tenha cautela com propostas que aparentam ser incrivelmente vantajosas. Se uma oferta parece incrível demais, há uma boa chance de que seja uma fraude. Verifique o URL do site. Muitos sites fraudulentos tentam imitar o visual de sites oficiais, mas o URL pode revelar a verdade. Um URL suspeito pode conter erros de ortografia, caracteres extras ou um domínio diferente.

Procure por sinais de falta de profissionalismo. Erros de ortografia e gramática, imagens de baixa qualidade e design de site ruim podem ser sinais de um site fraudulento. Procure pelo cadeado de segurança. Antes de inserir qualquer informação pessoal ou de pagamento em um site, certifique-se de que o site é seguro. A URL deve começar com “https://” e deve haver um ícone de cadeado na barra de endereços.

Não clique em links de e-mails ou mensagens não solicitadas. Se você receber um e-mail ou mensagem com um link para uma oferta, não clique no link. Em vez disso, vá diretamente para o site oficial da empresa e procure a oferta lá. Use métodos de pagamento seguros. Evite usar transferências bancárias ou outras formas de pagamento que não ofereçam proteções ao consumidor. Cartões de crédito e serviços de pagamento como o PayPal geralmente oferecem algum nível de proteção contra fraudes.

Sempre é importante ter cuidado ao navegar na internet e compartilhar informações pessoais. Lembre-se de que, se algo parece suspeito, provavelmente é. É importante que os usuários da Internet sejam críticos e questionem a validade e a origem das informações que recebem.