Google, Facebook, Twitter, Spotify e Telegram dão nota oficial BRPT que vão sair do Brasil?

Nos últimos anos, empresas de tecnologia como Google, Facebook, Twitter, Spotify e Telegram tornaram-se fundamentais no cotidiano de bilhões de pessoas ao redor do mundo. No entanto, recentemente, está circulando na internet uma nota oficial assinada por essas cinco empresas gigantes da tecnologia anunciando a possibilidade de deixar o mercado brasileiro caso a PL das Fake News – Projeto de Lei (PL) 2630/2020 – seja aprovada.

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Google, Facebook, Twitter, Spotify e Telegram dão nota oficial BRPT que vão sair do Brasil?

Primeiro, o texto que está circulando na internet afirma que as referidas plataformas digitais cessarão suas operações no Brasil no dia 4 de julho do presente ano. Embora a nota seja falsa, é verdade que algumas dessas empresas se opõem ao projeto de lei que estabelece regras para o funcionamento das plataformas digitais no Brasil. Além disso, o objetivo de reduzir a disseminação de desinformação.

Além do mais, o Google ganhou destaque nas discussões sobre o assunto após promover conteúdos contrários ao Projeto de Lei das Fake News em sua página inicial. Nesta semana, o Ministério Público Federal (MPF) emitiu um ofício questionando a gigante da tecnologia a respeito do caso.

Sendo assim, o MPF concede 10 dias para que o Google esclareça os conteúdos relacionados ao Projeto de Lei das Fake News. O Ministério Público Federal (MPF) emitiu um ofício na semana passada questionando o Google a respeito dos conteúdos opositores ao Projeto de Lei das Fake News encontrados durante pesquisas na plataforma.

Pois, ao acessar a tela inicial do navegador, surge a seguinte mensagem: “O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”. Ao clicar nela, o usuário é direcionado para uma página contendo um artigo contrário ao PL das Fake News.

O MPF baseou-se em uma pesquisa realizada pela NetLab, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para questionar a empresa. O estudo aponta um possível direcionamento nos resultados das pesquisas do Google ao buscar informações sobre o PL 2630.

A NetLab conduziu um teste em 29 de abril, e ao pesquisar o termo “PL 2630”, a plataforma exibiu um conteúdo patrocinado pelo Google intitulado “Conheça o PL da Censura”. A expressão “PL da Censura” foi criada pela oposição para criticar o projeto.

De acordo com o relatório dos pesquisadores, os dados podem sugerir que “o Google está utilizando os resultados de busca para influenciar negativamente a percepção dos usuários em relação ao projeto de lei”. Em função do estudo, o MPF solicitou que o Google informe, em um prazo de 10 dias, quais são os critérios adotados para os resultados de buscas relacionadas ao “PL 2630”.

PL das Fake News é retirada de pauta:

Sendo assim, o deputado federal Orlando Silva, relator do PL das Fake News, solicitou na terça-feira passada (2) ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que o projeto fosse retirado da pauta. A votação do texto estava prevista para ocorrer no mesmo dia, no entanto, sem votos suficientes para aprovação, o parlamentar decidiu pedir a remoção do documento.

O projeto modifica regulamentações relacionadas à publicação e compartilhamento de informações nas redes sociais. O texto exige que as empresas intensifiquem as fiscalizações e possivelmente as responsabiliza judicialmente por postagens falsas.

A proposta também estabelece que as grandes empresas de tecnologia remunerem pelo conteúdo jornalístico fornecido por empresas com mais de dois anos de existência e que realizam apurações. Além disso, elas deverão criar campanhas para combater a disseminação de notícias falsas na internet.

Em resumo, essas empresas são gigantes globais da tecnologia e têm presença significativa no Brasil, um dos maiores mercados de internet do mundo. No entanto, é importante mencionar que empresas de tecnologia enfrentam desafios regulatórios em diversos países, inclusive no Brasil.

Sendo assim, questões como privacidade de dados, segurança cibernética, desinformação e responsabilidade por conteúdos publicados nas plataformas são temas de discussão em âmbito nacional e internacional.

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